Autor: Cícero Rodrigues
Manga-Maranhão.
Não
sendo historiador
Faço
um pouco diferente,
Quando
o caso acontece
Pego
a linha e vou em frente,
Existe
um velho ditado,
Quem
conta história não mente.
No
ano dois mil e doze
Um
andarilho contou,
Uma
historia incrível
Que
um pouco agradou,
Só
não foi boa pra ele,
Pois
grande susto levou.
Seguia
ele viagem
Numa
noite de luar,
Na
divisa dos estados,
Piauí
com Ceará
O
que ele encontrou,
Foi
mesmo de arrepiar.
De
longe ele avistou
Ao
lado da estrada,
Uma
moto diferente
Que
estava ali parada,
O
rapaz até pensou
Que
fosse uma emboscada.
Recebeu
logo o sinal
Pedindo
para parar,
Ele
pensou consigo,
Talvez
eu possa ajudar,
Se
for bandido na pista
Aqui
o pau vai quebrar.
Quando
ele se aproxima
Ver
uma luz forte e dourada,
Pensou
só sendo visão,
Alguma
coisa encontrada,
Quis
falar não conseguiu,
A
mente ficou parada.
Uma
moto diferente
Ao
lado da estrada,
Uma
grande tartaruga
Encima
dela montada,
Mantinha
seus acessórios,
Estava
bem equipada.
Viu
tudo num só momento
Ouvia,
mas não falava
Nem
um dedo se bulia,
A
língua não funcionava,
Eita
hora aperreada,
Quase
que se assombrava
Nisto
o animal falou
Meu
jovem não se afronte,
Eu
não sou do outro mundo
Vivo
além do horizonte,
Venho
te socorrer,
Da
minha sagrada fonte.
Ouvir
o forte clamou
De
pai e mãe lastimando,
Nas
portas dos hospitais
Pelos
filhos procurando,
Doeu
o grito dos jovens,
Nas
estradas se acabando.
Portanto
venho em socorro
Na
intenção de ajudar,
A
violência no transito
Precisa
logo acabar,
Pois
a vida que se vai
Nunca
mais torna voltar.
Ouça
bem o meu conselho
Transmita
pra sociedade,
Pra
o jovem motociclista
Mostre
correta a verdade,
Saiba
que nunca é tarde
Pra
se ter felicidade...