sábado, 26 de janeiro de 2013

A triste sorte de Virginio.



                  Autor: Cicero Rodrigues   


                

Dizem que a sorte é cega
Me parece ser verdade,
Se traça com o destino
Com grande ansiedade,
Fazendo muitos cair,
Nas garras da crueldade.

Não sei se o destino,
Ou gênio tirano e forte,
Leva o homem de vez
Destruir a sua sorte,
Caindo sem esperar,
Nos laços tristes da morte.

A história que escrevo
De um caso que foi passado,
Aqui bem perto da gente,
Nas terras do nosso estado,
Escrevo para deixar,
Este caso registrado.

Cícero Virginio era um jovem,
Nestas terras se criou,
Filho de família humilde,
Gente de muito valor,
Era bastante otimista,
Honesto e trabalhador.

Mais ou menos trinta anos
Era a idade que tinha,
Isto é, se não me engano
Ou falha a memória minha,
Casado tinha um filho,
Que se chamava Juquinha.

Juquinha é filho único
Com sua esposa Maria,
Viveram por alguns anos
Na mais perfeita harmonia,
Desta tragédia maldita,
Este casal não sabia.