sábado, 24 de junho de 2017

Previdência

Olá tudo bem ?
Estamos de volta com muitas novidades. Hoje irei postar um poema relacionado a Reforma da Previdência de autoria do Sr. Cicero Rodrigues.


A reforma da previdência
Se não ficar só no papel
Ou na idéia daqueles
De pensamento cruel
Se abre um longo caminho
Em vez de um copo de vinho
Amarga taça de fel.

Contra a classe de trabalhadora
Que sempre vive aquém
O salário é aquele
Que não ajuda ninguém
Ter na vida um só conforto
Querem aposentar morto
Pelo os valores que tem.

Há debate e discussão
Dizendo tem que votar
A reforma da previdência
Sob pena de quebrar,
Existe um rombo explosivo
É  este o dito exclusivo
Para o pobre acreditar.

Quem vive da mordomia
Sem trabalho descansado
Desvia o dinheiro e diz
O país está quebrado
Precisa sim de reforma
Só que ninguém se conforma
Com este papo furado.

Pra onde foi o dinheiro
Que o país arrecadou?
Ao longo de tantos anos
Que destino ele tomou?
Não adianta esconder,
Todo mundo quer saber
Qual foi a mão que levou.

Vai na mala e na mochila
Sacola meia e sapato
Só não sabe quem não quer
Então não ver o retrato
Vivem muitos reclamando,
É mesmo que ta botando
Manteiga em venta de gato.

Precisa-se de reforma
Contra a corrupção
Para que o dinheiro publico
Não sofra obstrução
Ou uma farsa discreta
Jogado em conta secreta
A detrimento da nação.

O plano de tal reforma
É desmonte dos direitos
Do trabalhador que sofre
Vivendo mal satisfeito
Isto pode ser vontade
No congresso e no senado
Sem reparo de conserto.

Se o país está quebrado
Deve caçar quem quebrou
E não desgalhar o pau
Em cima do trabalhador
Que tem na constituição
Direito em petição
Assegurando seu valor.

Para arrumar a previdência
Só há uma solução
Apelar para os devedores
Que distribuíram milhão
Para seus conceituados
Abrangendo todo estado
Da nossa federação.

Pra quem trabalha o salário
Muito mal dar pra viver,
Ganha pouco e deve muito
Nada se pode obter
Depois dos sessenta anos
Passa para o desengano
Já no ponto de morrer.

O atestado de óbito
Não serve de documento
Pra ninguém se aposentar,
Será este o pensamento,
Querem limitar a sorte
Somente depois da morte,
Liberar o aposento.

terça-feira, 23 de abril de 2013

Conselho da Tartaruga ao Motociclista




Autor: Cícero Rodrigues
Manga-Maranhão.

Não sendo historiador
Faço um pouco diferente,
Quando o caso acontece
Pego a linha e vou em frente,
Existe um velho ditado,
Quem conta história não mente.

No ano dois mil e doze
Um andarilho contou,
Uma historia incrível
Que um pouco agradou,
Só não foi boa pra ele,
Pois grande susto levou.

Seguia ele viagem
Numa noite de luar,
Na divisa dos estados,
Piauí com Ceará
O que ele encontrou,
Foi mesmo de arrepiar.

De longe ele avistou
Ao lado da estrada,
Uma moto diferente
Que estava ali parada,
O rapaz até pensou
Que fosse uma emboscada.

Recebeu logo o sinal
Pedindo para parar,
Ele pensou consigo,
Talvez eu possa ajudar,
Se for bandido na pista
Aqui o pau vai quebrar.

Quando ele se aproxima
Ver uma luz forte e dourada,
Pensou só sendo visão,
Alguma coisa encontrada,
Quis falar não conseguiu,
A mente ficou parada.

Uma moto diferente
Ao lado da estrada,
Uma grande tartaruga
Encima dela montada,
Mantinha seus acessórios,
Estava bem equipada.

Viu tudo num só momento
Ouvia, mas não falava
Nem um dedo se bulia,
A língua não funcionava,
Eita hora aperreada,
Quase que se assombrava

Nisto o animal falou
Meu jovem não se afronte,
Eu não sou do outro mundo
Vivo além do horizonte,
Venho te socorrer,
Da minha sagrada fonte.

Ouvir o forte clamou
De pai e mãe lastimando,
Nas portas dos hospitais
Pelos filhos procurando,
Doeu o grito dos jovens,
Nas estradas se acabando.





Portanto venho em socorro
Na intenção de ajudar,
A violência no transito
Precisa logo acabar,
Pois a vida que se vai
Nunca mais torna voltar.

Ouça bem o meu conselho
Transmita pra sociedade,
Pra o jovem motociclista
Mostre correta a verdade,
Saiba que nunca é tarde
Pra se ter felicidade...




sábado, 26 de janeiro de 2013

A triste sorte de Virginio.



                  Autor: Cicero Rodrigues   


                

Dizem que a sorte é cega
Me parece ser verdade,
Se traça com o destino
Com grande ansiedade,
Fazendo muitos cair,
Nas garras da crueldade.

Não sei se o destino,
Ou gênio tirano e forte,
Leva o homem de vez
Destruir a sua sorte,
Caindo sem esperar,
Nos laços tristes da morte.

A história que escrevo
De um caso que foi passado,
Aqui bem perto da gente,
Nas terras do nosso estado,
Escrevo para deixar,
Este caso registrado.

Cícero Virginio era um jovem,
Nestas terras se criou,
Filho de família humilde,
Gente de muito valor,
Era bastante otimista,
Honesto e trabalhador.

Mais ou menos trinta anos
Era a idade que tinha,
Isto é, se não me engano
Ou falha a memória minha,
Casado tinha um filho,
Que se chamava Juquinha.

Juquinha é filho único
Com sua esposa Maria,
Viveram por alguns anos
Na mais perfeita harmonia,
Desta tragédia maldita,
Este casal não sabia.


Estão chegando novidades

Olá  visitante, estamos nos preparando neste ano, para postar muitas novidades em cordel. Aguarde.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Debate de Bin Laden com são Pedro no céu


Autor: Cícero Rodrigues.
Leitor mais uma vez
Utilizo o pensamento
Vou ao mundo do improviso
Mais rápido do que o vento
Por isto eu sou chamado
O poeta do momento.

Quem ouviu falar do Bin Laden
Sabe o que passou
Há mais de dez anos passado
Afirmo para o leitor
Esperei o fim da linha
Que só agora chegou.

Foi em primeiro de maio
O santo mês de Maria
O papa João Paulo II
Beatificou-se naquele dia
Dizem até que foi milagre,
Para o mundo ter alegria.

Num site na internet
Um vidente publicou
Um texto sobre Bin Laden
Alguém leu e me falou
Contando tudo direito
O que o espirito aprontou.

Bin Laden chegou no céu
Viu grande aglomeração
Uma forte segurança
Guarnecia  o portão
Ele pensou eu falei
Que ia dar confusão.

Bin Laden se aproximou
São Pedro toma o portão
Perguntou o que pretende
Ver aqui nesta mansão?
Ele disse você sabe
Quero minha salvação.

Você não entra atrevido
Tu não tens religião
Bin Laden disse é verdade
Eu não tive precisão
Se não tivesse pecado
Não existia perdão.

São Pedro disse cretino
Monstro bandido e audaz
Aqui entra quem merece
Aquele que é capaz
Quem ama e é de Deus
O resto é de satanás.

Correndo a mais de mil
Chegando embaixo parou
E disse muito assustado
O bicho agora pegou
Lá no céu ninguém  me quis
Eu já sei pra onde vou...

domingo, 25 de dezembro de 2011

Balaio de gato

Este é mais um trecho de umas das obras de Cícero Rodrigues. Confira:

Chegou na feira um gateiro
Fazendo propagação
Venha compadre e comadre
Chega pra cá meu irmão
Olha o gato, compre o gato
Aproveite a promoção.

Meus gatos são  muito mansos
Até sou homem direito
Eu trouxe  eles cobertos
Para evitar preconceito
Quem quiser chega pra perto,
Qualquer proposta eu aceito.

Era quase nove horas
E o pobre do gateiro
Não tinha vendido um
E os bichos em desespero
Ele falou é agora
Vou preparar o tempero.

Eu vou soltar estes gatos
Depois saio na carreira
Eles vão fazer bagunça
Acabar com esta feira
Lá na frente me escondo
Só pra ver a bagaceira.

Um homem vendia peixe
Em um cambo de embira
Os bichos saltaram nele
Disse a mulher corte a tira
Tenha cuidado seu moço
Pra não perder a traíra.

Corria gato e cachorro
E rato no meio da feira
Entraram de uma só vez
No boques das cozinheiras
Não ficou inteiro lá,
Nem a alça da chaleira...


sábado, 10 de dezembro de 2011

Brevemente novas postagens

Olá visitantes que gostam de literatura de cordel, brevemente estarei postando mais obras do Sr. Cícero Rodrigues. Aguardem! veja o que vem por aí: A carta do papagaio ao IBAMA, Balaio de gato,O relógio do fim do mundo, A chegada de Osama Bin Laden no inferno  e muito mais.