domingo, 25 de dezembro de 2011

Balaio de gato

Este é mais um trecho de umas das obras de Cícero Rodrigues. Confira:

Chegou na feira um gateiro
Fazendo propagação
Venha compadre e comadre
Chega pra cá meu irmão
Olha o gato, compre o gato
Aproveite a promoção.

Meus gatos são  muito mansos
Até sou homem direito
Eu trouxe  eles cobertos
Para evitar preconceito
Quem quiser chega pra perto,
Qualquer proposta eu aceito.

Era quase nove horas
E o pobre do gateiro
Não tinha vendido um
E os bichos em desespero
Ele falou é agora
Vou preparar o tempero.

Eu vou soltar estes gatos
Depois saio na carreira
Eles vão fazer bagunça
Acabar com esta feira
Lá na frente me escondo
Só pra ver a bagaceira.

Um homem vendia peixe
Em um cambo de embira
Os bichos saltaram nele
Disse a mulher corte a tira
Tenha cuidado seu moço
Pra não perder a traíra.

Corria gato e cachorro
E rato no meio da feira
Entraram de uma só vez
No boques das cozinheiras
Não ficou inteiro lá,
Nem a alça da chaleira...


sábado, 10 de dezembro de 2011

Brevemente novas postagens

Olá visitantes que gostam de literatura de cordel, brevemente estarei postando mais obras do Sr. Cícero Rodrigues. Aguardem! veja o que vem por aí: A carta do papagaio ao IBAMA, Balaio de gato,O relógio do fim do mundo, A chegada de Osama Bin Laden no inferno  e muito mais.

domingo, 4 de dezembro de 2011

Cordel corinthiano

Autor:Durval Arantes


Sai um ano e entra outro
Encantando as multidões
Fica sempre em evidência
Dominando os corações
Defendendo o sentimento
De todos os Gaviões.

Palmeirenses e Santistas
São Paulinos e mais cem
Jogar contra esta torcida
Não é fácil pra ninguém
E ao lembrar do distintivo
Rezam logo pro além

E não importa a divisão
Deste time milenar
É o gigante Alvinegro
Que eu não canso de exaltar
Oh! Corinthians, eu te amo
E NUNCA VOU TE ABANDONAR!!!!


sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

O caçador e o monstro

Santo Deus estou pedindo
Um segundo de atenção
Ajudai meu pensamento
Nesta minha narração
Para versar uma historia
Passada aqui no sertão.

Eu não sei se é boato
Ou lenda de fim de ano
Só quem falou tem certeza
Se é correto ou profano
Aquilo que decorei
Escrevo sem ter engano.

Minha é só a narração
A história alguém contou
Esqueceu de me falar
O nome do caçador
O lugar aonde mora
Ele também não falou.

Aqui ninguém fala o nome
Nem La debaixo da cama
Não aponta o caçador
Querendo esconder o drama
Pois caçar é proibido
Estão com medo do IBAMA.

Este caso aconteceu
A algum tempo passado
No ano dois mil e cinco
O mês não estou lembrado
Do resto não tenho duvida,
Que eu tenha  decorado.

Dizem que um caçador
A noite foi esperar
Para ver se encontrava
Uma caça pra matar
A sorte lhe ajudou
Não deu trabalho a chegar.

Era um veado grande
De um tiro ele matou
Desceu e partiu a caça
O fato pra fora tirou
Pensando em matar outro
Sua caça pendurou.

Depressa subiu na arvore
Logo se agasalhou
De súbito viu uma fera
Que o fato abocanhou
Para comer o veado
Ligeiro se aproximou.



O caçador já estava
 Com o dedo engatilhado
Mandou rápido um cartucho
De outro acompanhado
O bicho soltou um berro
Caiu no chão estirado.

O homem desceu da arvore
Logo que amanheceu
Foi La e mediu o monstro
Saiba quantos metros deu
Contou ate vinte e dois
 Pegou a caça e correu.

Chegando em casa assustado
A grande história contou
Disseram isto é mentira
E lenda de caçador
Um bicho desse tamanho
Nossa terra não criou.

Disse o homem vamos la
E seguiu na direção
Pra visitar o local
E fazer a medição
Só encontraram o lugar
Foi grande a decepção.



Apenas grande vestígio
Foi encontrado primeiro
Todo mundo acreditou
Por ter visto o espojeiro
E muito mato quebrado
Em cima do tabuleiro.

Perguntaram ao caçador
Pode dar explicação?
Sobre este animal
Respondeu o cidadão
Só no olho cabe um jeep
E na boca um caminhão.

Disseram vamos caçar
Este animal graúdo
Um velho disse: eu não vou
Com olhar muito sisudo
Este bicho engole um trem
Com roda, carreta e tudo.

Vai engoli todo mundo
Aqui nesta capoeira
É melhor irmos embora
Vamos sair na carreira
Correram todos com medo
Que levantou a poeira.



Chegando ao povoado
Disseram o bicho sumiu
O caçador veio embora
E ele tomou doril
Melhorou um pouquinho
Na perdeu tempo e fugiu.

Fez o povo um alvoroço
Perguntando o que era
Uns ate com brincadeira
Outros falando deveras
Eu tenho medo que isso
Venha ser a besta fera .

Disse ali uma mulher
No meio da confusão
Que diabo de bicho grande
Deve ser um comilão
Só um dente dele é,
Da grossura de um pilão.

E pode ser o capeta
Que um tempo ele passou
Assustando todo mundo
Causando medo e pavor
Ate os pendura saia
Dessa vez ele levou...

terça-feira, 22 de novembro de 2011

Oração da hipocrisia

Este texto  é a narração em cordel de um caso ocorrido em Brasília envolvendo políticos.
Autor Cícero Rodrigues.



Te  agradecemos senhor
Pela partilha do bolão
Vai se a ética e decoro
Vem a mau convicção
Bendito é o fruto que logramos
Através da eleição.

O suor de quem trabalha
Pra nós é cálice sem pão
Pra eles falta saúde
Para os filhos educação
Seus  impostos desviamos
Para pagar mensalão

Não quebramos os mandamentos
Que diz para não roubar
Sobre desvio na bíblia
Nunca ouvimos falar
Dinheiro  publico ninguém rouba
A meta é desviar.

O povo que nos perdoe
Que vos também perdoou
A quem o cuspiu a face
E quem o chicoteou
Se  caímos em tentação
A culpa é do eleitor

Se falta a honestidade
A conduta determina
A verdade se ausenta
E esquecemos a doutrina
Ficamos com as mãos limpas
Para receber propina.

Certos da impunidade
Agimos  bem descansados
Sempre somos inocentes
O povo fica calado
Nos dão absolvição
Acontece a eleição
E nós somos bem votados.

Pra encher o bolso e mala
Guardar dinheiro na meia
Engordar os bolsos fundos
As custa da renda alheia
Achando pouca a merreca
Se guarda  até na cueca
Deixando a sacola cheia.

Perdoai nossas injurias
E as nossas fraucatuas
Nas véspera da eleição
Nosso bloco vai as  ruas
Mostrando nossos valores
As custa dos eleitores
E a roubalheira continua.

Não me permita  o impitimam
Que isto não pega bem
Me  proteja por favor
E meus colegas também
Eu amo a democracia
Pela a nossa hipocrisia
Que todos digam amem.

O hexa? só em 2014.

Veja trecho de mais uma obra de Cícero Rodrigues sobre a Seleção brasileira.
Confira:


Peguei lápis e papel
Fiz minha preparação
Rumo á África do sul
Só não foi de avião
Eu fui lá no pensamento
Acompanhar a seleção.

Acompanhei bem de perto
Vi tudo que se passou
A França não jogou nada
Só muita taca levou
Se maldizendo da sorte
Pra sua pátria voltou.

Dançou bonito a ciranda
Assim o destino quis
Eu só desejei pra ela
Retorno muito feliz
Que fosse bem de viagem
Na volta pra seu país.

A França desaprendeu
A meta de jogar bola
Acho que a jabulane
Nas canelas se enrola
Apenas deixou dois gols
Levou quatro na sacola.

A África não foi a frente
A dona da brincadeira
A França é campeã
Esqueceu de ser guerreira
Apanhou de dois a um
                                                     Da seleção do Parreira.

 Agora é contra a Holanda
Vai ser mais forte o duelo
Vamos ver se o Cacá
Robinho E Felipe melo
O Máico e o Fabuloso
Vão bater firme o martelo.

É as quartas de final
Prepare seu coração
É jogo de vida ou morte
É pra fechar o caixão
Olha; olha; o que acontece
Com a nossa seleção.

O que já era esperado
Agora aconteceu
Expulso Felipe Melo
Todo mundo esmoreceu
Perdendo de dois a um
Nossa esperança morreu.

Foi bem o primeiro tempo
Um a zero terminou
O segundo não deu sorte
Nem uma estrela brilhou
A seleção dessa vês
Com a Holanda dançou.

Dois a um o resultado
Foi um pequeno placar
Achei que a jabulane
Quis a nós contrariar
Achando que a Holanda
Não Tinha jogo  pra jogar.

Obrigado seleção
Parabéns ao torcedor
Obrigado ao técnico Dunga
Que quatro anos lutou
Por uma competição
Querendo ser campeão
Mas a Holanda não deixou.

Até dois mil e quatorze
Isto se vida eu tiver
Deus querendo sei que tenho
Com certeza ele quer
Eu não vou baixar o tom
Porque nosso deus é bom
Nele tenho muita fé.

Leitor aqui eu fico
Informando pra você
Se gostou da narração
Procure logo obter
Se não gostar do gracejo
De Maradona leva um beijo
Mas  só quando ele morrer.




domingo, 20 de novembro de 2011

O assassinato de Isabella

Trecho da obra "O assassinato de Isabella"
Autor: Cícero Rodrigues.


Santo Deus  ajudai-me
Escrever para o leitor
Uma historia triste
Que a pouco se passou
No ano dois mil e oito,
Nosso país  registrou.


Não quero aqui dar detalhe
Porque já foi detalhada
O lema desta historia
Parece uma cilada
Por incrível que pareça,
Esta foi a mais falada.


Em São Paulo capital
A tragédia foi passada
Envolvendo uma família
Rica e conceituada
Pelo os traços a gente ver,
Que é bastante afamada
  
Eles tiveram uma filha
Vou falar o nome dela
Parecia no jardim
Uma das rosas mais bela
Bonita até o nome,
Por se chamar Isabella.

O casal morando junto
Só algum tempo passou
Mesmo pai de uma filha
Carolina ele deixou
Depois com outra Carol,
Alexandre se casou.

Com ela tem dois filhos
Pequenos de pouca idade
Ainda muito  criança
Inocente de verdade
Com certeza irão sentir
De seus pais muita  saudade.

Da pequena Isabella
Eu  lembro mais uma vez
Já contava cinco anos
Faltando menos de um mês
Faltavam só alguns dias  
Para completar  os seis.


Com muito amor e carinho
Pela avó era criada
Ao lado de Carolina
A sua mamãe amada
Até que foi acolhida
Por uma sina malvada.

Isabella era alegre
Graciosa em sua sena
Amava muito o casal
E as crianças pequenas
Quem ver contar esta historia
O coração sente pena.

Gostar também da menina
Aquele casal fingia
Não sei por que Isabella
Sofreu tanta tirania
Em vinte e nove de março
Foi grande a sua agonia.


Foi ela a casa do pai
Como era acostumada
De  lá seguiu a passeio
Do casal  acompanhada
Voltando ao edifício  london
Bem próximo da  madrugada.

As onze e trinta e seis
E alguns segundos  então
As crianças já dormiam
Era tarde tem razão
Chegaram no  edifício
Foi  esta a  explicação.


Como a criança dormia
Alexandre ali  pegou
Isabella sobre os braços
Subiu de elevador
Foi com ela até o quarto
E em sua cama deixou. 


Voltando para buscar
Os filhos e Carolina
Entrou um monstro no quarto
E  esganou a menina
Atirou  a pela janela 
Ó que versão assassina.

De cima do sexto andar
A criança foi jogada
Só parece que o monstro
Esperava na fachada
Para praticar o crime
E fugir sem falar nada.


Fez tudo muito rápido
De forma que ninguém viu
A tela de proteção
Cortar ele conseguiu
Jogou a menina embaixo
Trancou a porta e fugiu.

Saudações aos baronenses

Trecho da obra saudações aos baronenses, uma homenagem feita a cidade de Barão de Grajaú no aniversário de 100 anos.
Autor: Cícero Rodrigues.
Há o mundo das palavras
Onde há filosofia
Há o estado das rimas
Que os versos desafia
Há um pensamento novo
Quero saudar todo povo
Inspirado em poesia.

Saúdo vento que sopra
A palha do babaçu
Os passarinhos que cantam
Nos pés de mandacaru
Saúdo o sol ardente
Que ilumina esta gente
Em barão de Grajaú.


O povo florianense
Saúdo com gentileza
São eles nossos vizinhos
Ajuda em nossa grandeza
Há uma bela cidade
Aonde é majestade
Floriano é a princesa.


Barão é príncipe mais novo
Nesta terra maranhense
O velho monge o separa
Das terras piauiense
Hoje é seu aniversario
Saúdo o teu centenário
E todo povo baronense.


Saúdo toda esta gente
Que vivem  interior
Vaqueiros e repentistas
O povo trabalhador
Afirmo nos versos meus
Nos somos filhos de Deus
Que a natureza criou.





Nossa classe estudantil
Que seja muito feliz
E nunca sinta na pele
Do desmando a cicatriz
Abraços a nossas crianças
Vocês  são a esperança
Futuro deste país.


Peço a deus  celestial
De todo meu coração
Que estas minhas palavras
Não sejam inspirada em vão
O meu fraternal abraço
Este o caminho que traço
Com muita satisfação.


Se agente fosse imortal
Desta terra eu não saía
Me despedindo de todos
Em minhas frases dizia
Vou criar novo cenário
Até o bicentenário
Se não faltar teoria.





A verdade não se nega
Afirmo pra todos vós
Vemos este o primeiro
Não veremos outro após
Assim eu posso dizer
Os filhos que vão nascer
Irão comemorar por nós.


Os nossos netos e bisnetos
Este terão a certeza
De ver o bicentenário
E festejar com grandeza
Se o planeta resistir
E até lá não sair
Dos planos da natureza.

Homenagem a Barão de Grajaú



Vamos ver trecho da obra Homenagem a Barão de Grajaú.
Autor Cícero Rodrigues.


Parabéns terra querida
Hoje estou aqui presente
Para louvar o teu povo
Te  elogiar certamente
Meus versos são verdadeiros
Talvez eu seja o primeiro
Te elogiar em repente.


Querendo seguir em frente
Pra falar de improviso
Um pouco da tua historia
Em versos idealizo
Do passado faço o tema
No presente escrevo o lema
Agir assim é preciso.


Há um alto pensamento
Em meus  versos  varonil
Te desejo muita paz
Progresso e glorias mil
Nas terras do nosso estado
Você meu Barão amado
É um pedaçinho do Brasil.


Tu  nascestes bem pequeno
Ao lado dum manancial
Ás margens do Parnaíba
De águas verde cristal
Adoro meu pajeú
È Barão de Grajaú
O teu nome original.


Há outros territórios
Tuas  terras  pertencia
Fostes crescendo, crescendo
Até que chegou o dia
Da tua emancipação
Teu povo de coração
Tiveram muita alegria.


Muitos que aqui viveram
Momento da sua vida
Até que chegou o dia
De sua triste partida
Deixando suas raízes
Aqui nós somos felizes
Em nossa terra querida.





O mal aqui não impera
Há paz, amor e sucesso
É símbolo da nossa luta
Em minhas rimas confesso
Terás futuro altaneiro
E um povo hospitaleiro
Lutando por teu progresso.


O teu passado de luta
Enaltece teu presente
Está bem conceituado
Ao seio de sua gente
Hoje é teu aniversario
Teu primeiro centenário
Oh minha terra eminente.


Dia dezoito de março
Posso afirmar sem engano
Mil novecentos e onze
Foi aquele o belo ano
Salve a lei que libertou
Em município transformou
O teu povo soberano.


Foi assim que o teu povo
Conquistou a sua gloria
Com alei que consagrou
Tua primeira vitoria
Depois veio elevação
Dando assim a condição
De criar a tua historia.


Não houve conflito armado
Nem um mal traiu a sorte
Conquistamos liberdade
Com trabalho e luta forte
Em prol da tua grandeza
Lutaremos com certeza
Por você até a morte.


A nossa luta  é dotada
Por justiça e liberdade
O estado democrático
Respeito e honestidade
Assim haverá bonança
Reina paz a esperança,
Amor e fraternidade.

Saudamos nossa bandeira
Que nos deu autonomia
De acolher o teu povo
Com afeto e harmonia
Coroou a tua gloria
Hoje a tua historia
Eu recito em poesia.


Dona Luzia Resende
A poetisa escreveu
Em lindas frases poéticas
Criou  o hino seu
De todas qual a mais bela?
A letra e a musica é dela
A pena é que já morreu.


Ainda resta a saudade
Que um dia há de passar
Tornou-se ela imortal
Todos nós há de lembrar
Pela força do ensino
A letra do nosso hino
Para sempre vai brilhar.