domingo, 20 de novembro de 2011

O assassinato de Isabella

Trecho da obra "O assassinato de Isabella"
Autor: Cícero Rodrigues.


Santo Deus  ajudai-me
Escrever para o leitor
Uma historia triste
Que a pouco se passou
No ano dois mil e oito,
Nosso país  registrou.


Não quero aqui dar detalhe
Porque já foi detalhada
O lema desta historia
Parece uma cilada
Por incrível que pareça,
Esta foi a mais falada.


Em São Paulo capital
A tragédia foi passada
Envolvendo uma família
Rica e conceituada
Pelo os traços a gente ver,
Que é bastante afamada
  
Eles tiveram uma filha
Vou falar o nome dela
Parecia no jardim
Uma das rosas mais bela
Bonita até o nome,
Por se chamar Isabella.

O casal morando junto
Só algum tempo passou
Mesmo pai de uma filha
Carolina ele deixou
Depois com outra Carol,
Alexandre se casou.

Com ela tem dois filhos
Pequenos de pouca idade
Ainda muito  criança
Inocente de verdade
Com certeza irão sentir
De seus pais muita  saudade.

Da pequena Isabella
Eu  lembro mais uma vez
Já contava cinco anos
Faltando menos de um mês
Faltavam só alguns dias  
Para completar  os seis.


Com muito amor e carinho
Pela avó era criada
Ao lado de Carolina
A sua mamãe amada
Até que foi acolhida
Por uma sina malvada.

Isabella era alegre
Graciosa em sua sena
Amava muito o casal
E as crianças pequenas
Quem ver contar esta historia
O coração sente pena.

Gostar também da menina
Aquele casal fingia
Não sei por que Isabella
Sofreu tanta tirania
Em vinte e nove de março
Foi grande a sua agonia.


Foi ela a casa do pai
Como era acostumada
De  lá seguiu a passeio
Do casal  acompanhada
Voltando ao edifício  london
Bem próximo da  madrugada.

As onze e trinta e seis
E alguns segundos  então
As crianças já dormiam
Era tarde tem razão
Chegaram no  edifício
Foi  esta a  explicação.


Como a criança dormia
Alexandre ali  pegou
Isabella sobre os braços
Subiu de elevador
Foi com ela até o quarto
E em sua cama deixou. 


Voltando para buscar
Os filhos e Carolina
Entrou um monstro no quarto
E  esganou a menina
Atirou  a pela janela 
Ó que versão assassina.

De cima do sexto andar
A criança foi jogada
Só parece que o monstro
Esperava na fachada
Para praticar o crime
E fugir sem falar nada.


Fez tudo muito rápido
De forma que ninguém viu
A tela de proteção
Cortar ele conseguiu
Jogou a menina embaixo
Trancou a porta e fugiu.

Nenhum comentário:

Postar um comentário